“É inegável o impacto de Frankenstein para a ficção científica e para a fantasia.” — Ann Leckie, autora de Justiça ancilar
O clássico gótico que inaugurou a ficção científica
Frankenstein é uma obra que dispensa apresentações. Escrito quando Mary Shelley tinha apenas 18 anos, o livro conjuga pela primeira vez uma narrativa de ficção com a ideia de ciência e prenuncia várias perguntas sem respostas fáceis, justificando por que sua criatura emblemática se espraia pelo imaginário popular há mais de dois séculos.
Quando Victor Frankenstein decide arrematar meses de pesquisa recorrendo aos primórdios da ciência e da medicina modernas, o propósito é um só: conquistar a fama dando vida ao inanimado. Aspiração e progresso, no entanto, não são páreo para a
força sobre-humana do ser criado — e menos ainda para a ambição arrogante do
cientista brincando de Deus. Frankenstein começa uma dança perturbadora e violenta com sua criação, levando o leitor a indagar quem é o monstro, de fato.
De Tim Burton e Junji Ito a Pobres criaturas, Blade Runner e The Rocky Horror Picture Show, não faltam motivos para o homem-máquina de Shelley ter inspirado centenas de novos clássicos da atualidade. Com material histórico e posfácio exclusivo, esta edição de Frankenstein celebra uma obra
atemporal que, duzentos anos depois de seu lançamento, segue fascinando pela
relevância dos dilemas éticos e pelos questionamentos inerentes às relações
humanas.