Blog

Por que ler os clássicos da ficção científica

Imagine um objeto “equivalente ao universo, à semelhança dos talismãs antigos”. Será algo poderoso, desenvolvido por uma civilização alienígena? Será algo inescapável, capaz de provocar uma fenda espaço-temporal? Segundo Italo Calvino, trata-se de algo acessível e presente em muitas estantes: é assim que o autor descreve um livro clássico.

Leia mais

Do quase-super-homem ao homem-quase-macaco

Distopia, aqui nos tem de regresso. À luz (ou às sombras) da caixa obscurantista de horrores aberta por ocasião das eleições presidenciais de 2018 no Brasil, as perguntas que ecoam na cabeça do espectador ao final de O Planeta dos Macacos (1968) ganham incômoda atualidade. O que saiu de errado com a humanidade? Em que momento da história a irresponsabilidade, a inconsequência e o embrutecimento atingiram um ponto sem retorno? Como as lideranças políticas e econômicas nos conduziram de volta a um estágio pré-histórico?

Leia mais

Solaris, o planeta-memória

Lançado pouco tempo depois de 2001: Uma Odisseia no Espaço (1968) de Stanley Kubrick, o filme Solaris (1971) de Andrei Tarkovsky foi inevitavelmente comparado com ele, e chegou a ser chamado de algo como “a resposta soviética”. Ou seja, foi inadequadamente arrastado para um confronto às cegas, típico da Guerra Fria. Sabe-se hoje que Kubrick já incluiu o filme russo numa de suas listas de filmes que admirava. Tarkovsky não tinha visto 2001 quando fez Solaris, e quando viu o filme americano, depois, achou-o “frio e estéril”.

Leia mais

O livro de areia

Há 60 anos, um Cessna 150 sobrevoava a cidade de Florence, no estado americano do Oregon. A bordo, um jornalista barbudo e quase quarentão observava as dunas a fim de escrever sobre um projeto para manter a areia longe da área urbana. A iniciativa de plantar uma vegetação intrusa saiu pela culatra, pois estava sufocando o bioma e acabando com habitats naturais. A reportagem de Frank Herbert nunca foi publicada, mas suas anotações provenientes desse voo mudaram os rumos da ficção científica para sempre.

Leia mais

As 10 maiores batalhas sci-fi do cinema

Com o lançamento de Guerra Sem Fim, foi impossível não querer explorar ainda mais a relação entre a guerra (no sentido amplo da palavra) e a ficção científica. Afinal, nada melhor que a gênese do sci-fi militar para querer entendermos mais sobre essa equação que há décadas exalta os fãs do gênero. E para continuar nesse clima caótico – do jeito que Joe Haldeman imaginou para a jornada de William Mandella –, conheça algumas das maiores batalhas da ficção científica no cinema.

Leia mais
Carrinho de compras
Rolar para cima